O indicador de sentimento económico na União Europeia registou um aumento de 1,2 pontos para 92,0 pontos, o que embora confirme a tendência de recuperação do mês anterior constitui um registo ainda significativamente abaixo dos 100 pontos que correspondem à média de longo prazo. Por setores registaram-se recuperações na indústria (+1,2 pontos para -10,2 pontos) e nos serviços (+0,9 pontos para -6,0 pontos) e na confiança dos consumidores (+0,3 pontos para -21,6 pontos), enquanto que em sentido contrário, se verificou uma deterioração da confiança nos setores do comércio a retalho (-0,8 pontos para -10,2 pontos) e na construção (-0,4 pontos para -30,3 pontos).
Por países registaram-se o sentimento evonómico evoluiu positivamente na Alemanha (+2,5 pontos para 102,0 pontos), Espanha (+1,5 pontos para 89,7 pontos), França (+1,3 pontos para 90,1 pontos) e Itália (+0,3 pontos para 83,9 pontos), tendo recuado no Reino Unido (-0,5 pontos para 97,1 pontos).
Em Portugal, a evolução foi positiva tendo este indicador aumentado 2,3 pontos (para 81,5 pontos).
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013
Indicadores de confiança - fevereiro de 2013
Os indicadores de confiança hoje divulgados pelo INE revelam uma subida da confiança dos consumidores, com o respetivo indicador a situar-se nos -52,8 pontos (+ 5 pontos do que em janeiro), continuando a tendência de lenta recuperação depois dos mínimos atingidos em setembro de 2012 (-61,1 pontos), o mesmo sucendendo no setor do comércio a retalho em que o indicador de confiança aumentou 5,3 pontos (para -18,7 pontos), na construção onde se registou um aumento de 3,8 pontos (para -64,4 pontos) e nos serviços onde se registou um aumento de 0,9 pontos (para -30,1 pontos).
Na indústria de transformadora o indicador de confiança aumentou 0,9 pontos (para -17,5 pontos), sendo, no entanto, de assinalar a deterioração da componente relativa à situação da procura externa que baixou 5,4 pontos (para -36,4 pontos).
Na indústria de transformadora o indicador de confiança aumentou 0,9 pontos (para -17,5 pontos), sendo, no entanto, de assinalar a deterioração da componente relativa à situação da procura externa que baixou 5,4 pontos (para -36,4 pontos).
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013
Previsões de inverno da Comissão Europeia
De acordo com as previsões hoje divulgadas pela Comissão Europeia, em 2013, o conjunto dos países da União Europeia deverá registar um crescimento de apneas 0,1% enquanto que na zona euro teremos uma contração do produto de 0,3%, com sete países em recessão (Grécia: -4,4%, Chipre: -3,5%, Eslovénia: -2,0%; Portugal: -1,9%, Espanha: -1,4%, Itália: -1,0% e Holanda: -0,6%), enquanto que Alemanha e França deverão crescer apenas 0,5% e 0,1%, respetivamente.
Relativamente às previsões de Outono as revisões em baixa do crescimento foram de apenas 0,1 pontos percentuais (pp) para a União Europeia e de 0,4 pp para a zona euro, enquanto que para Portugal essa revisão em baixa foi de 0,9 pp, com reflexos na taxa de crescimento do emprego que na nova previsão dever-se-á contrair 2,7% e na taxa de desemprego média anual que deverá atingir os 17,3%.
Para esta evolução mais negativa do que o anteriormente antecipado contribui quer um menor dinamismo do consumo privado (que a Comissão projeta que deva reduzir-se em 2,8% contra a previsão anterior de 1,7%), do investimento (-8,0% contra -4,6%) e das exportações (+1,4% contra +2,7%) a qual é contudo contrariada por uma redução mais significativa das importações (-3,1% contra -1,1%) conduzidndo a que o contributo global da procura externa líquida seja agora mais ligeiramente positivo (1,8% contra 1,5%).
No que se refere à evolução das contas públicas a Comissão Europeia prevê agora que o d´feice orçamental venha a corresponder a um défice orçamental -4,9% do PIB (um desvio de 0,5 pp face ao objetivo de 4,5%) e que a dívida pública ascenda a 123,9% do PIB (+0,4 pp do que nas projeções de Outono), sendo de assinalar que se verifica também um aumento da projeção do défice ajustado do ciclo (-3,0% do PIB contra a previsão anterior de 2,5% do PIB) e do défice estrutural (-3,1% do PIB contra a previsão anterior de -2,5% do PIB).
Relativamente às previsões de Outono as revisões em baixa do crescimento foram de apenas 0,1 pontos percentuais (pp) para a União Europeia e de 0,4 pp para a zona euro, enquanto que para Portugal essa revisão em baixa foi de 0,9 pp, com reflexos na taxa de crescimento do emprego que na nova previsão dever-se-á contrair 2,7% e na taxa de desemprego média anual que deverá atingir os 17,3%.
Para esta evolução mais negativa do que o anteriormente antecipado contribui quer um menor dinamismo do consumo privado (que a Comissão projeta que deva reduzir-se em 2,8% contra a previsão anterior de 1,7%), do investimento (-8,0% contra -4,6%) e das exportações (+1,4% contra +2,7%) a qual é contudo contrariada por uma redução mais significativa das importações (-3,1% contra -1,1%) conduzidndo a que o contributo global da procura externa líquida seja agora mais ligeiramente positivo (1,8% contra 1,5%).
No que se refere à evolução das contas públicas a Comissão Europeia prevê agora que o d´feice orçamental venha a corresponder a um défice orçamental -4,9% do PIB (um desvio de 0,5 pp face ao objetivo de 4,5%) e que a dívida pública ascenda a 123,9% do PIB (+0,4 pp do que nas projeções de Outono), sendo de assinalar que se verifica também um aumento da projeção do défice ajustado do ciclo (-3,0% do PIB contra a previsão anterior de 2,5% do PIB) e do défice estrutural (-3,1% do PIB contra a previsão anterior de -2,5% do PIB).
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013
Barómetro Aximage - fevereiro 2013
A sondagem da Aximage para o Jornal de Negócios e para o Correio da Manhã realizada entre 5 e 8 de feveriro aponta para a seguinte dsitribuição das intenções de voto:
PS: 32% (-0,9 pp)
PSD: 29,1% (+2,8 pp)
CDU: 11,5% (-0,3 pp)
CDS: 8,7% (-1,6 pp)
BE: 6,3% (-1,1 pp)
Brancos/nulos: 10,3% (+1,5 pp)
Salientando-se a recuperação significativa do PSD num contexto generalizado de descida dos restantes partidos que afetou quer os partidos da oposição à esquerda quer o seu parceiro de coligação, e que se traduziu, nomeadamente num estreitar da vantagem do PS para apenas 2,9 pontos percentuais. Sendo, por outro lado, assinalar a subida quer dos "brancos / nulos" quer da abstenção.
Relativamente às restantes questões colocadas nesta sondagem realce-se, ainda, a redução significativa (de 68,9% para 56,6%) para da percentagem dos inquiridos que considera que Portugal está a ir numa direção "má" e o aumento (de 22,8% para 33,6%) dos que que consideram que essa direção é "boa".
PS: 32% (-0,9 pp)
PSD: 29,1% (+2,8 pp)
CDU: 11,5% (-0,3 pp)
CDS: 8,7% (-1,6 pp)
BE: 6,3% (-1,1 pp)
Brancos/nulos: 10,3% (+1,5 pp)
Salientando-se a recuperação significativa do PSD num contexto generalizado de descida dos restantes partidos que afetou quer os partidos da oposição à esquerda quer o seu parceiro de coligação, e que se traduziu, nomeadamente num estreitar da vantagem do PS para apenas 2,9 pontos percentuais. Sendo, por outro lado, assinalar a subida quer dos "brancos / nulos" quer da abstenção.
Relativamente às restantes questões colocadas nesta sondagem realce-se, ainda, a redução significativa (de 68,9% para 56,6%) para da percentagem dos inquiridos que considera que Portugal está a ir numa direção "má" e o aumento (de 22,8% para 33,6%) dos que que consideram que essa direção é "boa".
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013
Evolução do PIB no 4.º trimestre 2012
A estimativa rápida do INE para o PIB português no 4.º trimestre de 2012 aponta para uma taxa de variação homóloga de -3,8% (-3,5% no trimestre anterior) e uma taxa de variação em cadeia face ao trimestre anterior de -1,8% (a qual corresponde a uma taxa anualizada de cerca de 7,0%).
Para o conjunto do ano de 2012, a contração do PIB face ao ano anterior ter-se-á situado nos 3,2% (mais 0,2 pontos percentuais do que a previsão de -3,0% constante do cenário macroeconómico do OE para 2013).
Este comportamento negativo terá sido consequência da redução significativa do contributo positivo da procura externa líquida em virtude da redução exportações e de uma diminiuição menos acentuada das importações. Enquanto que, em sentido oposto, a evolução da procura interna, e nomeadamente do investido, terá sido menos expressiva do que a ocorrida em trimestres anteriores.
Note-se que o PIB português encontra-se em queda há nove trimestres consecutivos e que a redução acumulada do PIB face ao máximo histórico registado no 4.º trimestre de 2007 ascenderá a cerca de 8,3%.
Para o conjunto do ano de 2012, a contração do PIB face ao ano anterior ter-se-á situado nos 3,2% (mais 0,2 pontos percentuais do que a previsão de -3,0% constante do cenário macroeconómico do OE para 2013).
Este comportamento negativo terá sido consequência da redução significativa do contributo positivo da procura externa líquida em virtude da redução exportações e de uma diminiuição menos acentuada das importações. Enquanto que, em sentido oposto, a evolução da procura interna, e nomeadamente do investido, terá sido menos expressiva do que a ocorrida em trimestres anteriores.
Note-se que o PIB português encontra-se em queda há nove trimestres consecutivos e que a redução acumulada do PIB face ao máximo histórico registado no 4.º trimestre de 2007 ascenderá a cerca de 8,3%.
Ler os outros: Francisco Assis
"Infelizmente têm-se vindo a manifestar preocupantes sinais populistas na vida política portuguesa. Uns à direita e outros à esqueda. Uns na maioria e outros na oposição. Perturbam-me sobretudo, como é compreensível, aqueles que afectam o Partido Socialista. Quando vejo figuras do meu próprio Partido a acolherem o discurso protofascista do ataque às elites tenho razões para ficar preocupado. Muito preocupado até."
(Excerto da crónica de hoje no jornal Público)
(Excerto da crónica de hoje no jornal Público)
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013
Estatisticas do emprego - 4.º trimestre 2012
Segundo o INE , no 4.º trimestre de 2012 o número de desempregados ascendia a 923,2 milhares e a taxa de desemprego em Portugal atingiu os 16,9% (um aumento de 2,9 pontos percentuais face ao trimestre homólogo de 2011), sendo de salientar que os desempregados há mais de 12 meses representam 8,5% da população ativa (e cerca de 56% do total de desempregados) e que a taxa de desemprego nos jovens até aos 24 anos se situa nos 40%.
Este resultado foi obtido apesar da redução significativa de 51,5 milhares (0,9%) da população ativa e que o número de empregados no último ano se reduziu em 203,6 milhares (4,3%) elevando o número de postos de trabalho perdidos desde o 2.º trimestre de 2008 para cerca de 440 mil, enquanto que o número de empregados por conta de outrem baixou 206,9 milhares.
Note-se, ainda, que o número dos chamados inativos disponíveis registou igualmente um aumento significativo correspondendo a 259,2 milhares, número que adicionado aos desempregados perfaz 1.183 milhares e que corresponde a 20,7% da população ativa corrigida dos ativos disponíveis.
PS: Em 2012 a taxa de desemprego média anual situou-se nos 15,7% o que representa mais 0,2 pp do que o valor constante no cenário macroeconómico do Relatório do Orçamento do Estado para 2013, parecendo, igualmente, cada vez mais inexequível que a taxa de desmeprego média em 2013 se venha a situar nos 16,4% previstos nesse documento o que torna ainda mais dificil o cumprimento do objetivo de 4,5% do PIB para o défice orçamental.
Este resultado foi obtido apesar da redução significativa de 51,5 milhares (0,9%) da população ativa e que o número de empregados no último ano se reduziu em 203,6 milhares (4,3%) elevando o número de postos de trabalho perdidos desde o 2.º trimestre de 2008 para cerca de 440 mil, enquanto que o número de empregados por conta de outrem baixou 206,9 milhares.
Note-se, ainda, que o número dos chamados inativos disponíveis registou igualmente um aumento significativo correspondendo a 259,2 milhares, número que adicionado aos desempregados perfaz 1.183 milhares e que corresponde a 20,7% da população ativa corrigida dos ativos disponíveis.
PS: Em 2012 a taxa de desemprego média anual situou-se nos 15,7% o que representa mais 0,2 pp do que o valor constante no cenário macroeconómico do Relatório do Orçamento do Estado para 2013, parecendo, igualmente, cada vez mais inexequível que a taxa de desmeprego média em 2013 se venha a situar nos 16,4% previstos nesse documento o que torna ainda mais dificil o cumprimento do objetivo de 4,5% do PIB para o défice orçamental.
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013
Comércio internacional - dezembro 2012
De acordo com os dados hoje divulgados pelo INE, em dezembro as exportações (em sentido lato, ou seja incluindo transmissões intracomunitárias) portuguesas registaram uma taxa de variação homóloga de -3,2% (-0,1% no mês anterior) e as importações (também em sentido lato) reduziram-se em 7,9% (-6,2% no mês anterior).
No conjunto do quarto trimestre as taxas de varialção homóloga foram de +1,0% para as exportações e -3,0% para as importações o que indica um menor contributo da procura externa líquida para o crescimento do PIB neste trimestre significativamente inferior à verificada no 3.º trimestre (no qual as exportações e importações registaram taxas de variação homóloga de +4,4% e -5,0%, respetivamente.
No conjunto do quarto trimestre as taxas de varialção homóloga foram de +1,0% para as exportações e -3,0% para as importações o que indica um menor contributo da procura externa líquida para o crescimento do PIB neste trimestre significativamente inferior à verificada no 3.º trimestre (no qual as exportações e importações registaram taxas de variação homóloga de +4,4% e -5,0%, respetivamente.
Subscrever:
Mensagens (Atom)