Numa altura em que se fala de luz ao fim do túnel, de sinais de recuperação importa realçar que os últimos indicadores tem revelado é uma melhoria no comportamento da segunda derivada que representa a (des)aceleração da evolução. Significa isto que os últimos indicadores que têm vindo a ser divulgados apontam para uma continuação da queda da actividade económica só que a um ritmo francamente menos acentuado.
Claro que mais vale isso do que o contrário, mas esta evolução não garante que a recuperação esteja à vista e a verdade é que, antes pelo contrário, mesmo no curto prazo continuam a existir sérios riscos de que a deterioração da economia venha a agravar-se e grandes incertezas quanto a uma muito desejada recuperação sustentada, nomeadamente em virtude das fragilidades do sistema financeiro.
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