De acordo com o INE, no segundo trimestre o PIB aumentou 0,3% face ao trimestre anterior. Para este comportamento mais favorável contribuiu a estabilização no consumo das famílias que registou uma subida de 0,2% (no trimestre anterior tinha caído 1,8%) e sobretudo a evolução das importações (-3,2%) e das exportações (+1,2%) – note-se contudo que o nível das exportações está 17,1% abaixo do registado no período homologo. Enquanto o consumo público (-2,4%) e a FBCF (-4,8%) contribuíram negativamente para a evolução do PIB. Note-se, contudo, que a evolução do consumo público tinha sido bastante forte no trimestre anterior (+2,5%) e que a evolução do investimento corresponde a uma melhoria face ao resultado do trimestre anterior (-9,6%) e, o que é mais importante, resultou sobretudo da correcção dos stocks (que se reduziram em 116,6 milhões).
Esta evolução do comércio externo conjugada com a evolução favorável dos termos de troca permitiu uma redução substancial das necessidades de financiamento face ao exterior que neste trimestre corresponderam a “apenas” 6,5%.
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