As estimativas para o PIB português no 2.º trimestre divulgadas pelo INE na passada quinta-feira aponta para que este se tenha reduzido apenas marginalmente face ao trimestre anterior e cerca de 0,9% face ao mesmo trimestre de 2010.
Para este resultado contribuiram o bom comportamento das exportações que aumentaram quase 4% face ao trimestre anterior (e 8,4% relativamente ao mesmo trimestre de 2010) e a queda das importações que desceram 0,2% face ao trimestre anterior (5,4% em termos homólogos). Valores que compensaram a significativa contração da procura interna (-1,3% relativamente ao trimesttre anterior e -5,2% em termos homólogos) associada à redução do consumo das famílias (-0,7% relativamente ao trimesttre anterior e -3,4% em termos homólogos) e do investimento (-7,1% relativamente ao trimesttre anterior e -12,5% em termos homólogos).
Sendo de assinalar a queda das necessidades líquidas de financiamento face ao exterior que apesar de no conjunto dos últimos quatro trimestes corresponderem a 7,6% (-1,9 pp do que no 2.º trimestre de 2010). A qual está. no entanto, em boa parte associada a uma forte queda do investimento, cujo peso no PIB continua em forte queda e em mínimos históricos.
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