sábado, 27 de setembro de 2008

E depois do "bailout"...

As consequências de um falhanço nas negociações seriam de tal forma devastadoras para os mercados financeiros que é impensável que não se chegue a um acordo até porque nenhum dos intervenientes (Democratas, Republicanos e Administração americana) estará interessado em ficar para a história como responsável pelo debacle do sistema financeiro, mas além de a intervenção planeada poder vir a revelar-se insuficiente não resolve, por si só, as questões económicas fundamentais que impendem sobre a economia d0s EUA e a economia mundial, a saber o monstruoso desequilíbrio da Balança Corrente dos EUA cujo défice nos últimos 4 trimestres (2007Q3-2008Q2) se situa, curiosamente, muito próximo dos 700 mil milhões de dólares (cerca de 5% do PIB) e que está associado a uma taxa de poupança das famílias historicamente muita baixa (2,7% em no 2.º trimestre de 2008) e um défice público elevado e em crescimento.

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