No caso Freeport há duas perguntas que, como cidadão, gostaria de ver respondidas:
O então Ministro do Ambiente foi informado de que alguém teria pedido dinheiro para que o projecto em causa fosse aprovado?
Se sim, denunciou o facto às autoridades competentes tal como era, segundo julgo, seu dever ético e legal?
A este propósito, parece-me que se tem vindo a estabelecer alguma confusão entre a existência de eventuais ilegalidades na aprovação e a prática de corrupção. Ora, segundo julgo saber , a prática de um acto contra o recebimento de uma contrapartida constitui um acto de corrupção mesmo quando o acto praticado seja lícito, tal como, inversamente, pode suceder que seja praticado um acto ilegal sem que tenha existido a prática de corrupção.
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