O indicador de sentimento económico voltou a cair de forma pronunciada quer na União Europeia (-7.0) quer na zona euro (-7,6) atingindo os valores mínimos da série (iniciada em 1985). Registando-se descidas muito substanciais nos Países Baixos (-13,2), Itália (-9,9), França (-8,2), Espanha (-6,3) e Alemanha (-5,3) e nos países de Leste. Em mais um indicador do incrivel grau de sincronização internacional da crise, o indicador caiu em 25 Estados-Membros (mais uma vez não foram publicados para a Irlanda - o que sucede desde Maio e o indicador não é calculado para Malta), com a menor queda a ser observada no Reino Unido (-0,6) e o indicador registou mínimos históricos em todos os países à excepção da Bulgária (-16,9), República Checa (-10,8), França, Polónia (-4,5), Roménia (-6,8), Finlândia (-2,7) e Suécia (-3,7).
Em Portugal a queda foi de 5,6 pontos situando-se o indicador nos 71,7 que corresponde ao novo mínimo da série (o anterior mínimo de 73,2 havia sido registado em Junho de 1993).
Estes dados tornam praticamente certa uma nova descida das taxas do BCE de, pelo menos, 50 pontos base.
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