Esta semana verificaram-se alguns sinais animadores relativamente à evolução da economia dos EUA. Na segunda-feira confirmou-se que o ritmo de queda na produção industrial embora ainda muito elevado (-1,4% face ao mês anterior) abrandou ligeiramente. E ontem os números para a inflação revelaram uma subida dos preços de 0,4% face ao mês anterior o que representa uma subida de 0,2 pp face ao valor registado no mês anterior. Mas a grande surpresa surgiu na terça feira em que foi anunciada uma subida das casas iniciadas a construir superior a 20% face a Janeiro, mesmo sendo um dado aparentemente algo enganador na medida em que o aumento resultou sobretudo da construção de condomínios (com 5 ou mais fogos) é de salientar que o valor das unidades com apenas 1 fogo também aumentou ligeiramente (+1%) o que parece apontar para, pelo menos, uma estabilização neste sector.
Mas a grande notícia da semana foi mesmo o anúncio pela Reserva Federal de aceleração das medidas quantitativas através de um aumento da aquisição de obrigações hipotecárias (+750 mil milhões de USD para um novo total de 1,25 milhões de milhões de USD) e, sobretudo, de que irá adquirir nos próximos 6 meses 300 mil milhões de USD de obrigações do Tesouro de longo prazo, o que foi aplaudido pelos mercados obrigacionistas (o yield das OT a 10 anos baixou para cerca de 2,5%) e de acções (o S&P continuou a subir elevando para 17,4% a sua recuperação face ao valor de fecho registado em 9 de Março), mas conduziu a uma queda acentuada do USD nomeadamente face ao euro (de cerca de 1,30 para cerca de 1,35).
1 comentário:
Caro amigo,
Penso que o post abaixo lhe pode interessar e gostava de ter o seu input.
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