Embora a um ritmo mais baixo, o indicador de sentimento económico voltou a cair quer na UE (-0,6) quer na zona euro (-0,7), resultado sobretudo da evolução negativa na indústria (cujo índice de confiança caiu, em ambos casos 2 pontos) e nos serviços (-2 na EU e -1 na zona euro). Pelo contrário verificou-se alguma recuperação no comércio a retalho (+2 na EU e +1 na zona euro) e uma estabilização na confiança dos consumidores (que se manteve na EU e caiu 1 ponto na zona euro) e na construção (com o respectivo índice a manter-se inalterado em ambos os casos).
Por países verificaram-se subidas em Portugal (+5,3), Dinamarca (+2,1), Rep. Checa (+1,9), Bélgica (+1,8), Países Baixos (+1,3), Espanha (+0,8) e descidas no Chipre (-11,4), Eslováquia (-8,9), Hungria (-6,2), Roménia (-4,8), Itália (-4,5), Lituânia (-4,4), Grécia (-4,1), Luxemburgo (-3,7), Áustria (-3,3), Bulgária (-2,7), Lituânia (-1,9), Estónia (-1,8), Eslovénia (-1,8), Suécia (-1,6), Malta (-1,5), França (-1), Polónia (-1), Alemanha (-0,9), Finlândia (-0,9) e Reino Unido (-0,4).
De salientar as quebras registadas nos países da Europa de Leste (a única excepção foi a República Checa) e ainda a continuação da degradação em todas as grandes economias, com destaque para a acentuada queda registada na Itália. Do ponto de vista positivo, ressalta a ligeira recuperação registada na Espanha.
Estes resultados reforçam as expectativas de que o BCE volte a descer a sua taxa de referência na próxima quinta-feira.
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