As previsões hoje anunciadas pela OCDE apontam para que o PIB no conjunto dos países da OCDE caia 4,3% em 2009 e 0,1% em 2010, resultado de uma redução de 2,0% no consumo privado e de -11,0% na formação bruta de capital fixo. De acordo com estas previsões a quebra será mais pronunciada no Japão (-6,6%), que deverá registar uma queda dos preços no consumidor em 2009 e 2010 superior a 1%, ou seja, um novo período de deflação, sendo sensivelmente idêntica nos EUA (-4,0%) e na zona euro (-4,1%). Enquanto o desemprego deverá subir na média da OCDE para 9,3% no final de 2009, atingindo os 10,1% no final de 2010 (10,5% nos EUA e 11,9% na zona euro).
As boas notícias são de que a economia já terá passado a sua fase mais negra em termos de taxa de crescimento económico (embora não em termos de desemprego), uma vez que segundo a OCDE o depois de quebras extremamente acentuadas no último trimestre de 2008 (taxa anualizada de -7,1%) e no trimestre que agora finda (-7,0%) deverão subir progressivamente ao longo de 2009 prevendo a OCDE que o crescimento seja positivo ao longo de 2010.
Em termos de finanças públicas as previsões apontam para que os défices orçamentais nos EUA atinjam 10,2% em 2009 e 11,9% em 2010, situando-se na zona em euro em valores mais moderados (-5,4% em 2009 e -7,0% em 2010). Talvez mais importante é de realçar que enquanto que nos EUA o défice estrutural em 2010 será de 8,4% na zona euro se situará nos 2,6% (abaixo portanto do limite dos 3%).
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