O FMI divulgou hoje o relatório "Global Financial Stability Report" onde salienta as incertezas que ainda persistem sobre a sustentaibilidade das contas públicas de alguns países europeus e a solidez de alguns bancos, que poderão ter conseuências nefastas parea a recuperação económica em curso. Particularmente interessante parec ser o capítulo III intitulado "The Uses and Abuses of Sovereign Credit Ratings" que no entanto não tive ainda tempo de ler.
Simultaneamente, foram igualmente divulgados os capítulos 3 e 4 do "World Economic Outlook", dos quais desatacaria o primeiro que versa sobre os efeitos macroeconómicos da consolidação orçamental onde se conclui que estas medidas tem um efeito recessivo que, em média corresponderá a uma redução de 1% na procura interna e um aumento de 0,3 pontos percentuais no desemprego por cada 1% do PIB de redução do défice, sendo no entanto a quebra da procura interna parcialmente compensada por um aumento das exportações correspondente a 0,5% do PIB (reduzindo, pois, para metade o efeito sobre o produto). Referindo-se, ainda, que os efeitos recvessivos tenderão a ser mais pronunciados quando: i) as taxas de juros estejam próximas de zero e a margem para a política monetária reduzida; e/ou quando ii) não esteja disponível o instrumento cambial.
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