A análise da proposta de Orçamento do Estado para 2011 elaborada pela UTAO vale a pena ser lida com atenção.
Da leitura que fiz ressalto sobretudo:
- a crítica ao cenário macroeconómico em que além dos pontos que tive oportunidade de referir em posts anteriores, o documento da UTAO aponta para uma eventual sobrevalorização dos deflatores do PIB para 2010 e 2011 e consequentemente do PIB nominal que serve de base aos rácios da dívida pública e do défice;
- o facto de a evolução das rubricas residuais das receitas e despesas face a 2009 corresponderem mesmo excluindo o efeito da transferência dos fundos de pensões a cerca de 0,6% do PIB em 2010 e 1,5% do PIB em 2011,
- o crescimento de 0,6 pp das despesas com consumos intermédios em % do PIB previstas para 2011 face às registadas em 2009, e
- o significativo agravamento das despesas com juros que, em 2011, deverão ascender a cerca de 3,6% do PIB.
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