Os resultados da execução orçamental até mês de julho tornam insofismável que, apesar do bom comportamento da despesa, sem medidas adicionais não irá ser possível atingir o objetivo de 4,5% para o défice orçamental em 2012.
Ora isto só pode significar que o conjunto das medidas "de austeridade", do lado da despesa e da receita, implementadas por este Governo até agora não foram suficientes.
Perante isto é com alguma estranheza que vemos o secretário-geral do PS criticar o Governo por seguir uma política do "custe o que custar", ao mesmo tempo que pede que explique quais as medidas que vai tomar para "tapar o buraco" das contas públicas.
Se fosse coerente o PS deveria ou estar satisfeito por o Governo estar a "poupar" os portugueses a mais sacrifícios ou criticar o Governo por não estar a ser suficientemente firme e rigoroso no controlo do défice.
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