O caso BPN foi obviamente um "negócio" ruinoso para o Estado com um custo global, já descontado do preço de venda ao BIC, que de acordo com o comunicado do Ministério das Finanças deverá ascender a cerca de 2,4 mil milhões de euros.
Uma venda desta natureza, e nestas condições, seria sempre tendencialmente polémica e obviamente que se poderá sempre especular sobre se existiriam ou não alternativas. A verdade porém é que, na situação em que o BPN se encontrava a operar, adiar a solução da questão apenas serviria para destruir (ainda mais) valor aumentando os custos finais para o Estado e da esclarecedora audição da Secretária de Estado do Tesouro e Finanças ficou claro que - independentemente de outros aspectos - a proposta alternativa apresentada pelo designado Núcleo Estratégico de Investidores (NEI) de fazer um pagamento de 5% em Dezembro e fasear o montante restante ao longo de seis anos era manifestamente inaceitável.
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