Esta semana trouxe indicadores bastante positivos para as vendas a retalho que nos últimos três meses cresceram cerca a um ritmo superior a 6% ao ano (impulsionadas pelos bons valores relativos às vendas de automóveis) e da inflação, pois excluindo os produtos alimentares e a energia, a taxa situa-se nos 1,7% e não denota sinais de agravamento nos últimos meses.
No entanto, os valores para a produção industrial em Outubro foram relativamente decepcionantes, pois apesar de se registar uma subida pelo quarto mês consecutivo, a subida mensal foi de apenas 0,1%. Enquanto que o número de construções iniciadas caiu uns surpreendentes 10,6% face ao mês anterior.
Estes resultados parecem confirmar que o cenário mais provável será o de recuperação em U, ou seja que a retoma venha ser relativamente lenta.
A principal questão que se coloca é em que medida tal cenário é compatível com as evoluções muito positivas registadas nos mercados de capitais e em caso negativo quais os potenciais efeitos de feed-back negativo sobre a economia real.
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