Nos EUA, a taxa de desemprego atingiu 10,2% o que corresponde ao valor mais elevado desde Março de 1983, elevando-se o número de desempregados a 15,7 milhões (mais 8,4 milhões do que em Outubro de 2007), tendo o número de assalariados se reduzido em cerca de 190 mil (apenas ligeiramente menos do que os 200 mil sendo de assinalar que no sector privado a redução foi mesmo ligeiramente superior à resgistada no mês de Setembro).
Os números agora divulgados apontam para uma redução do emprego desde 2007 se cifre em mais de 5% enquanto que a redução do PIB foi de "somente" 2,8% o que indica que, ao contrário do habitual durante as um facto pouco normal durante recessões, a produtividade nos EUA estará mesmo a acelerar o que conjugado com a contenção dos salários gerada pelos elevados níveis de desemprego e a depreciação do dólar nos últimos meses significa um aumento muito apreciável da competitividade da economia americana o que deverá contribuir para, pelo menos, continue o processo de atenuação do forte desequilíbrio externo dos EUA.
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