Cada dia que passa, a situação do sistema bancário do “Tigre Celta” parece-se mais com a que conduziu ao colapso da economia islandesa, confirmando, ainda que com um atraso considerável as perspectivas daqueles que, em Outubro de 2008, consideravam que a diferença entre a Islândia (Iceland) e a Irlanda (Ireland) eram uma letra e seis meses ter-se-ão enganado “apenas” em cerca de 2 anos.
Efectivamente, tal como aconteceu na Islândia, a situação dos bancos irlandeses está a conduzir a uma situação insustentável. Por exemplo, neste artigo do Irish Times considera-se que os custos com a intervenção no sistema bancário irlandês que o Governo estima em cerca de € 45 mil milhões poderão atingir os € 70 mil milhões, salientando que “What is driving our bond yields to record levels is not the Government deficit, but the bank bailout”, considerando como inevitável uma intervenção externa e concluindo que “Ireland faced a painful choice between imposing a resolution on banks that were too big to save or becoming insolvent, and, for whatever reason, chose the latter. (...) From here on, for better or worse, we can only rely on the kindness of strangers”.
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