O tom, nomeadamente do primeiro artigo, pode parecer demasiado condescendente relativamente aos benefícios do euro, mas numa altura em que se suscitam dúvidas quanto ao futuro do euro, estes artigos constituem uma excelente oportunidade para revisitar a discussão sobre as vantagens e desvantagens da "moeda única".
Do conjunto de artigos sobre o euro, ressalto, por um lado, a ideia de que as análises realizadas muitas vezes ignoram o facto de que a Europa enfrentava uma escolha entre um regime de câmbios fixos irreogáveis e um regime de câmbios fixos semi-permanentes que era inerentemente instável, como a crise de 1992-93 revelou.
E, por outro lado, o balanço da experiência do euro feita por Otmar Issing em que, salientando que 11 anos é um período curto na "vida" de uma moeda, considera a actuação do BCE como um sucesso mas chama a atenção para as tensões sobre o pilar das finanças públicas. Concluindo, quanto a mim apropriadamente, que "Sceptics are not convinced by the successful first eleven years and see the major challenges only coming, not leas due to large internal imbalances. However, for member countries EMU is without any reasonable alternative, in political as well as in economic terms", e acrescentando, numa nota optimista, que "Therefore, there are important reasons to expect that this situation will finally enforce needed reforms an fiscal discipline".
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