De acordo com os dados hoje divulgados pelo INE, no primeiro trimestre a taxa de desemprego atingiu os 17,7%, valor que respresenta uma subida de 2,7 pontos percentuais face ao trimestre homólogo de 2012 e que corresponde a 952,2 mil desempregados (mais 132,9 mil do que no primeiro trimestre do ano passado).
Apesar de estes números indicarem, um abrandamento do crescimento do desemprego face ao verificado no trimestre anterior, deve, contudo, notar-se o facto de que essa ligeira melhoria resultar de um descrécimo da população activa face ao período homólogo de cerca de 1,8% (o dobro da registado no trimestre anterior) e que resulta de um decréscimo significtaivo da taxa de atividade para 52,1% (-0,5 pp do que no primeiro trimestre de 2012).
Tendo registado-se um agravamento do ritmo de decréscimo da população empregada que atingiu neste primeiro trimestre uns preocupantes 4,9% (valor que compara com uma taxa de variação homóloga no trimestre anterior de 4,3%) e corresponde a uma destruição de cerca de 229,3 mil postos de trabalho no último ano e faz aumentar a redução de postos de emprego acumulada desde o 2.º trimestre de 2008 para cerca de 794,9 mil.
Por regiões destaca-se o agravamento da taxa de desemprego em 3,9 pontos percentuais verificado na região autónoma da Madeira onde a taxa de desemprego atingiu os 20,0% e ainda os aumentos verificados na região Norte (+3,5 pp para 18,6%), região autónoma dos Açores (+3,1 pp para 17,0%) e Lisboa (+3,0 pp para 19,5%), enquanto que no Algarve o aumento foi de "apenas" 0,5 pp (para 20,5%).
Igualmente preocupante é a evolução da taxa de desemprego de longo prazo que se terá situado nos 10,4% e de desemprego jovem (15 a 24 anos) que atingiu os 42,1%.
Refira-se,a inda, que para além dos 952,2 mil desmepregados de acordo com o INE existem 261,1 mil inativos disponíveis (um aumento homologo de 29,2%) que caso fossem considerados elevariam a taxa de desemprego para 21,5%.
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