É talvez uma das "regras" mais conhecidas no mercado de acções e explica parte do que se passou hoje. A verdade é que a bolsa tinha recuperado mais de 18% nas seis últimas sessões apesar de notícias francamente negativas, para o que terá contribuido a mensagem repetida quase até à exaustão nos canais de notícias finaceiras de que o fim da incerteza após a eleição seria positivo e de que de que os anos de eleição tendem a ser positivospara o mercado levando a um reforço de posições baseado nessa expectativa e, por outro lado, que os "bears" se mantivessem à margem do mercado. Passada eleição a não materialização dessas expectativas levou a uma natural pressão sobre as cotações eventualmente acentuada por mais algumas notícias negativas, nomeadamente a queda no indicador de actividade no sector dos serviços e indicações de degradação no mercado de trabalho que não augura nada de bom para os números do desemprego que serão divulgados na 6ª feira). Note-se, entretanto, que o volume foi relativamente fraco o que indicia que mais que pressão vendedora se registou uma ausência de compradores, o que pode (ou não) ser um sinal de que se os resultados não forem tão maus como o esperado não é de excluir que o mercado retome o seu movimento ascendente.
Entretanto na Europa o Eurostat anunciou uma queda das vendas a retalho no mês de Setembro e em Portugal foi divulgado que as vendas de automóveis ligeiros foi em Outubro inferior em 7,0% às registadas no mesmo mês de 2007.
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