As previsões de Outono da Comissão Europeia apontam para um crescimento do PIB na UE de 0,2% em 2009 (com o Reino Unido, Irlanda, Espanha, Letónia e Estónia a registarem quebras) e de 1,1% em 2010. Para Portugal as previsões também não são animadoras: cresicmento de 0,1% em 2009 e de apenas 0,7% em 2010 e um agravamento do défice orçamental para 2,8% em 2009 e 3,3% em 2010 (acima, portanto, dos 3%) e apenas uma melhoria marginal do défice da balança corrente (-10,6% em 2009 e -10,4% em 2010).
Relativamente aos EUA o cenário é ainda mais sombrio: contracção do PIB até meados de 2009 resultando numa queda média anual de 0,5% em 2009 e uma subida vertiginosa do défice orçamental para 7,2% em 2009 e 9,0% em 2010. Enquanto que as previsões para o Japão (que já estará em recessão técnica) apontam para uma redução do PIB de 0,4% em 2009.
Entretanto nos EUA o inquérito à indústria transformadora (ISM) registou o valor mais baixo desde Setembro de 1982 e as vendas de automóveis terão atingido o nível mais baixo desde Fevereiro de 1983 com as vendas da GM a cairem 45% face a Outubro de 2007 (a Chrysler e a Ford registaram quedas mais "modestas" de 35% e 30% respectivamente e nem as marcas japonesas escaparam a quedas superiores a 20%). Apesar destes dados (piores que o esperado) os índices americanos resistiram bastante bem com o S&P500 a cair apenas 0,25% numa sessão surpreendetemente calma (provavelmente à espera do resultado das eleições -a Bloomberg especula quanto à possibilidade de um plano de relançamento da economia à Franklin D. Roosevelt).
Para não ser tudo negativo quer as previsões da CE quer o ISM apontam para uma redução considerável das pressões inflaccionistas.
Sem comentários:
Enviar um comentário