Os resultados dos inquéritos de confiança hoje diivulgados pelo INE indicam uma descida no indice de confiança dos consumidores de -56,0 para -61,1, valor que corresponde a um novo mínimo histórico. Sendo de salientar que nos últimos dois meses este indicador registou uma descida acumulada de 12,4 pontos, invertendo a tendência de recuperação que se verificava nos meses anteriores. Esta queda reflete sobretudo o aumento significativo do pessimismo relativamente quer à situação quer às perspetivas económicas do país e do agregado familiar, sendo também de assinalar o agravamento das perspetivas de emprego e de oportunidades de realização de poupança.
No setor da construção o indicador de confinança registou, igualmente, um novo mínimo histórico, verificando-se uma nova descida de 2,3 pontos (de -71,8 para -74,5), o mesmo sucedendo no setor dos serviços cujo indicador de confiança terá descido de forma expressiva (de -33,9 para cerca de -38,3 pontos).
Já no comércio a retalho verificou-se uma ligeira redução nos níveis de pessimismo, registando-se uma subida do indicador de confiança de -26,5 para -25,8. nos serviços.
Finalmente, o indicador de confiança da indústria registou igualmente uma queda ligeira (de -21,6 para -23,2).
Estes resultados apontam para uma degradação significativa da confiança dos agentes económicos nos meses de setembro e outubro que se poderá refletir num abrandamento significativo da atividade económica no último trimestre do ano.
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