Através do comunicado hoje divulgado, o CDS-PP anuncia ao país que vai votar favoravelmente um orçamento do Estado em que manifestamente não se revê nem acredita, apenas e unicamente para evitar uma crise política e o incumprimento dos compromissos assumidos internacionalmente.
Num documento que constitui uma clara censura à proposta de orçamento e ao ministro das finanças, o CDS assume-se, simultaneamente, como um partido do governo e de alternativa. Invocando o seu esforço no governo e no parlamento para melhorar um orçamento do qual se demarca e desculpando-se com o facto de ser apenas "a terceira força política" para assacar as principais responsabilidades ao PSD que, implicitamente, inclui no seu repto para a necessidade de todos contribuirem para a estabilidade política, o consenso nacional e a coesão social em Portugal.
Sem comentários:
Enviar um comentário