O elevado nível de adesão à manifestação dos agentes de forças de segurança que ontem terminou a sua marcha à frente da Assembleia da República constituiu um sinal de descontentamento face à sua situação sócio-profissional ao qual não apenas o Governo como todas as forças políticas devem estar atentos de forma responsável.
Contudo, a forma como os manifestantes romperam as brarreiras de seguraçã que - tal como habitualmente sucede vedavam o acesso à escadaria do Parlamento - constitui um mau exemplo.
Se a todos os cidaãos é exigido o devido respeito pelas instituições que legitimamente exercem funções de soberania - e pelos titulares que integram e as representam - essa exigência tem que ser necessariamente ainda mais forte no caso de membros de forças de segurança. Sobre as quais, pela natureza das funções de autoridade que ocupam, recai um especial dever de respeito pela manutenção da ordem e obediência Às medidas de segurança.
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