A evolução da taxa de juro da dívida pública portuguesa na última semana, com o yield das emissões a 10 anos a superar claramente os 7% apesar das intervenções do BCE, significa que a já reduzida margem de manobra para evitar o recurso ao FMI e ao Fundo Europeu de Estabilização Financeira está a esgotar-se rapidamente, surgindo novamente notícias de que os nossos "parceiros" europeus estarão a pressionar para que Portugal solicite rapidamente um pedido de ajuda que a grande maioria dos economistas parece considerar como inevitável.
Particularmente preocupante parece-me, no entanto, a evolução das cotações bolsistas do principais bancos portugueses que afundaram para mínimos históricos pelo que significa em termos de dificuldades de financiamento da nossa economia.
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