"one thing that keeps appearing in comments is the notion that because we had a bubble, in which some people were borrowing too much, the economic growth of 2000-2007 wasn’t “real” — that it was all a figment of our imagination.
This is confusing demand with supply.
We really did produce all the goods and services counted in GDP; we were able to do that because we had willing workers, a sufficient capital stock, the right technology, and so on.
(...)
In other words, past growth wasn’t an illusion, or a fraud; but we need policies to sustain aggregate demand"O que pressupõe que bastaria um aumento da procura agregada (via política monetária ou orçamental) para no curto prazo voltar ao nível de produto e emprego. Ora, isto só seria verdade se fosse possível reafectar todo o capital físico e humano por forma a adequá-lo à nova estrutura da procura. Quando na realidade o capital físico e humano é, pelo menos nalgum grau, específico de determinados sectores ou actividades e não é fácil de ser reafectado a outros usos.
Não é fácil saber a importância este efeito de alteração da estrutura da procura, mas uma das características do período pré-crise foi a forte expansão de sectores como a construção onde existirá hoje uma capacidade excedentária que não terá utilização (pelo menos com o grau de produtividade anterior), pelo que parece verosímil que este factorseja significativo. E se assim for, infelizmente não será assim tão fácil recuperar a diferença significativa entre o nível de produto actual e o que corresponde à sua tendencia de longo prazo.
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