O projecto de conclusões que está em discussão na cimeira europeia está aser divulgado pelo Telegraph (ver aqui).
PS: Os pontos mais importantes do documento parecem ser: i) o acordo para um novo programa para a Grécia; ii) o aumento da maturidade - para, pelo menos, 15 anos - e redução da taxa de juros - para taxas equivalente à da facilidade de Balança de Pagamentos actualmente de 3,5% - do empréstimo concedido à Grécia - condições que serão estensíveis a Portugal e Irlanda; iii) a participação do sector privado numa base "voluntária" (com carácter excepcional) e iv) o aumento da flexibilidade do FEEF que passará a poder intervir numa base preventiva (mas com adequada condicionalidade), financiar a recapitalização de instituições financeiras através de empréstimos aos governos (incluindo aqueles em que não existe programa de assistência financeira) e intervir no mercado secundário com base numa análise do BCE que reconheça a existência de condições excepcionais.
PPS: O documento não contém qualquer referência a um reforço dos recursos do FEEF nem concretiza os fundos a realocar para um plano Marshall Europeu de apoio ao crescimento e ao investimento na Grécia referido no ponto 4 do documento.
PPPS: O ponto 5 do documento parece demasiado vago, não sendo claro o que se deve entender por "condições comparáveis" ao apoio público (significa empréstimos a 15 anos com uma taxa de 3,5% ?) nem se a participação voluntária abrange todos os "investidores privados" ou apenas as instituições financeiras.
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