Os sinais saídos da reunião do Eurogrupo sõa bastante positivos, indicando que existe uma consciência da gravidade do momento - em que parece estar a alastrar perigosamente a ideia de insustentabilidade do projecto da união monetária - e uma vontade genuína de enfrentar a crise.
Infelizmente, para além, de embora importantes, as medidas que têm vindo a ser aventadas serem ainda demasiado vagas e tímidas para terem um efeito decisivo, as notícias que têm vindo a surgir não apenas não afastam como até acentuam a probabilidade de uma reestruturação das dívidas detidas por privados na Grécia (e eventualmente noutros países da zona euro) com repercussões financeiras são imprevisiveis. O que constitui uma fonte de grande incerteza para os mercados que, no limite, poderá conduzir a uma situação de (quase) colapso nos mercados financeiros internacionais similar à que ocorreu em 2008 na sequência da falência do Lehman Brothers.
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