O FMI considera que a economia espanhola está a recuperar gradualmente (projectnado um crescimento de 0,8% para este ano e 1,6% em 2012) impulsionada pelas exportações (+11,0% este ano) que deverão compensar a contração da procura interna (-0,4%) resultante da redução do consumo publico e do investimento. Uma taxa de crescimento que não é contudo suficiente para fazer reduzir o desemprego que se deverá manter em níveis inaceitáveis (20,1%), enquanto que o défice corrente deverá registar uma redução situando-se em -2,9% do PIB em 2011.
No curto prazo o FMI chama a atenção para os riscos de aumento dos custos de financiamento do Estado - apesar da redução do défice (para 6,2% este ano) e de as projecções apontarem para que a dívida pública em 2012 se situe nuns comparativamente baixos 69,7% do PIB - e para os desafios que ainda se colocam ao sistema financeiro, considerando que a realocação de factores entre sectores (essencial para o rebalanceamento da economia) irá ainda demorar vários anos e exigirá medidas dirigidas para aumentar o crescimento da produtividade e o funcionamento do mercado de trabalho.
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