sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Bolsas afundam e riscos aumentam

Apesar das quedas pronunciadas (http://economia.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1345550) não estamos a assistir a queda descontrolada. Ao contrário do que ocorre noutros países nomeadamente na Rússia no extermo oriente (http://www.bloomberg.com/apps/news?pid=20601095&sid=aIRkZtjYd5FQ&refer=east_europe) na India (http://www.bloomberg.com/apps/news?pid=20601080&sid=anzsQUDoaTqU&refer=news), na Ucrania - onde o governo teve de assumir o controlo do 6.º banco do país e está numa situação muito delicada (http://www.bloomberg.com/apps/news?pid=20601095&sid=aDI2OvZSZBX0&refer=east_europe) e na Hungria (http://www.bloomberg.com/apps/news?pid=20601095&sid=aaHAbx5z5so0&refer=east_europe). Começa a ser evidente que alguns países (para além da Islândia) que provavelmente vão precisar de mais de uma década para superar esta crise e os riscos associados a toda esta turbulência são tremendos. A probabilidade de grandes instituições (bancos, seguradoras ou hedge funds) se defrontarem com uma posição insustentável é muito significativa.

O único ponto positivo é que apesar de se sentir a preocupação, não existe (ou pelo menos não é visível por enquanto) uma situação de pânico na Europa e dadas as proporções das quedas quase que podemos falar numa estranha tranquilidade, diria que predomina um sentimento de impotência e alguma incredulidade.

Update: Acabei agora de me aperceber que o S&P500 já caiu 22% neste mês. Se fechasse neste nível (909 pontos) seria o pior registo mensal desde, pelo menos, 1958 e seria a maior queda em 12 meses desde Setembro de 1974 (por muito pouco pois nesse mes registava-se uma queda anual de 41,4% face aos 41,3% actuais).

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