Os yields das obrigações do tesouro aumentaram hoje significativamente reflectindo por um lado a redução dos riscos de depressão económica (o que é positivo) mas também as preocupações como o aumento da dívida pública e os riscos de inflação a prazo (o que não é positivo). É ainda demasiado cedo para tirar conclusões sobre qual destes aspectos é o mais importante, mas é um mercado a seguir com atenção.
Esta semana vão sair alguns dados macroeconómicos usualmente bastante importantes (taxa de inflação, vendas a retalho, produção industrial, housing starts e confiança dos consumidores). A relevância destes indicadores é de certo modo relativizada pela evolução frenética da situação mas de qualquer forma permitirão formar uma ideia mais precisa da situação da economia dos EUA antes do climax da crise financeira.
Não resisto a citar o seguinte trecho da declaração conjunta do Tesouro, Reserva Federal e FDIC: "We are pleased to announce that nine major financial institutions have already agreed to participate in both the capital purchase program and the FDIC guarantee program. We appreciate that these healthy institutions (?) are taking these steps to strengthen their own positions and to enhance the overall performance of the U.S. economy." (Sem comentários.)
Entretanto Macro-Man fez uma lista das maiores variações diárias do DJIA e do S&P500 (http://macro-man.blogspot.com/) que mostra que nos últimos 90 anos o nível de variações que temos assistido só tem precedentes em 1929-1933 e 1987.
PS: Apenas como curiosidade o principal indice da Islândia que reabriu hoje caíu 77,4%.
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