De acordo com o Banco de Portugal, em 2010, o défice da balança corrente terá ascendido a 17.060 milhões de euros (uma descida de 1.302 milhões de euros) enquanto que o défice conjunto da blança corrente e de capital desceu cerca de 1.850 milhões de euros para 15.119 milhões de euros (que corresponde a cerca de 8,7% do PIB). Mantendo-se ainda assim em valores que são claramente insustentáveis.
Para esta melhoria contribui sobretudo o aumento dos superávites das balanças de serviços (+723 milhões de euros) e de capitais (+548 milhões de euros), bem como a redução em cerca de 675 milhões de euros da balança de rendimentos. Já que, apesar do forte crescimento das exportações, o défice da balança de bens aumentou cerca de 136 milhões de euros.
No final de 2010 a posição de investimento líquida situava-se nos -185.551 mil milhões de euros, valor que corresponde a cerca de 108,5% do PIB e que representa uma melhoria face aos 111,1% no final do ano anterior, o que no entanto só foi possível graças às variações de preço, e cambiais, favoráveis verificadas em 2010.
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