De acordo com os dados do BLS, em Janeiro a taxa de desemprego nos EUA caiu para os 9,0% (menos 0,4 pontos percentuais do que no mês anterior) o que representa uma redução de 622 mil desempregados e corresponderia a um excelente resultado.
Infelizmente uma análkise mais detalhada dos dados não nos dá grandes razões para tanto optimismo. pois o número de empregados apenas aumentou 117 mil e aquela redução dos desempregados ficou a dever-se, sobretudo, a uma redução da população activa de 504 mil unidades, resultante de uma redução de quase 0,2 pp na taxa de participação e, curiosamente, de uma descida de 185 mil unidades da estimativa da população.
Este comportamento pouco positivo é confirmado pelos dados relativos aos empregados por conta de outrem no sector não agrícola que indicam um aumento global de apenas 36 mil (50 mil no sector privado). Numa análise mais fina verificam-se claras diferenças por sectores. Pois enquanto que o número de empregados na construção e no sector financeiro continuam em queda (em Janeiro estes sectores perderam 32 e 10 mil postos de trabalho, respectivamente) a industria e o comércio a retalho, no primeiro caso exclusivamente em virtude do aumento do emprego na produção de bens duradouros - sobretudo veículos automóveis e maquinaria, revelam um razoável dinamismo, tendo contribuído com aumentos de 49 mil e 27 mil empregados, respectivamente.
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