A subida que se está a registar hoje nos yields da dívida pública portuguesa constituem um sinal deveras preocupante (2 anos, 5 anos e 10 anos), na medida em que coloca as taxas de juro num patamar que ultrapassa claramente as taxas (cerca de 6%) que têm vindo a ser apontado por diversos analistas como o valor máximo a partir do qual a trajectória da dívida pública será insustentável.
Estamos pois perante um cenário em que os riscos de entrar num ciclo vicioso, que torne inevitável o recurso a auxílio externo e/ou a reestrutuiração da dívida, são muitissimo elevados. E que constitui um sério "teste" dos mercados ao BCE, que segundo tem sido noticiado tem estado ausente do mercado nas últimas semanas, e à capacidade da Europa em obter um acordo sobre o aumento do FEEF.
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