Os indicadores divulgados nas últimas semanas para a economia dos EUA apontam de forma consistente para uma desaceleração da actividade económica dos EUA que, no primeiro trimestre, tinha crescido a uma taxa anual de apenas 1,8% insuficiente para reduzir de forma substancial a taxa de desemprego que nos últimos dois meses registou mesmo um ligeiro aumento.
Embora ainda seja cedo para dizer se a economia americana poderá voltar a entrar em recessão, esta evolução recente da economia americana - que em parte será atribuível ao aumento dos preços do petróleo e das matérias primas - veio reavivar as dúvidas quanto à sustentabilidade da recuperação da economia dos EUA, especialmente num contexto em que polítia orçamental nos EUA será provavelmente mais restritiva e parece afastar a possibilidade de uma subida das taxas de juro no curto prazo (podendo eventualmente conduzir a uma extensão do programa da Reserva Federal de compra de dívida pública), tendo-se reflectido numa descida das taxas de juro de longo prazo e - apesar da instabilidade na zona euro gerada pelos problemas na Grécia - a uma apreciação do euro.
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