Os indicadores compósitos de clima económico da OCDE apontam para uma desaceleração moderada da actividade económica com sinais de abrandamento na França, Itália, Canadá, China, Brasil, India e Rússia, enquanto que o ritmo de crescimento parece ter estabilizado na Alemanha, Reino Unido e acelerado ligeiramente nos EUA.
Num dia em que foi anunciado que a inflação na China atingiu em Maio os 5,5% que corresponde ao valor mais elevado dos últimos três anos levando o banco central a subir as exigências de reservas e em que as vendas a retalho nos EUA cairam 0,2% face ao mês anterior (que estão, no entanto, 7,7% acima do nível de Maio de 2010).
Trata-se de um conjunto de sinais que indica que o crescimento económico global está a desacelerar significativamente sendo, no entanto, ainda demasiado cedo para prever se se trata de uma mera pausa provocada pela subida dos preços de petróleo (e outras matérias primas) ou de algo mais preocupante, a verdade é que não é fácil perspectivar quais as fontes de procura final a nível global que poderão contribuir sustentar um crescimento a taxas rázoáveis.
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