De acordo com o INE as necessidades líquidas de financiamento das administrações públicas no 2. trimestre de 2012 ascenderam a 2.401,5 milhões de euros, valor que corresponde a 5,8% do PIB e representa uma redução de 856 milhões de euros (cerca de 38%) face ao 2.º trimestre de 2011.
No conjunto do primeiro semestre as necessidades de financimanento líquidas das administrações públicas ascenderam a 5.596,5 milhões de euros valor que corresponde a 6,7% do PIB, verificando-se uma melhoria de 1,4 pontos percentuais face ao valor de 8,1% relativo ao primeiro semestre de 2011.
Os dados divulgados revelam ainda um aumento significativo da taxa de poupança corrente que passou de 8,8% do PIB no primeiro de 2011 para 12,6% no primeiro semestre de 2012 enquanto que a FBCF desceu de 18,9% do PIB para 16,8%, permitindo uma redução das necessidades de financiamento líquidas no exterior de 9,0% do PIB para 2,8% do PIB.
O principal contributo para a redução das necessidades de financiamento face ao exterior veio contudo do setor privado com as necessidades líquidas de financiamento das sociedades a reduzirem-se de 3,4% para 0,1% do PIB e a capacidade líquida de financimento das famílias a aumentar de 2,7% para 4,2% do PIB, valor que reflete a subida da poupança das famílias (que aumentou de 8,3% para 10,9% do PIB) apesar da redução de 1,4% do respetivo rendimento disponível.
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