É o título do estudo de cinco académicos das Universidades do Minho e de Coimbra sobre o impacto das alterações na TSU anunciadas pelo governo.
De acordo com as estimações dos autores (com base em dados de 1982 a 2009 para 25 países da OCDE entre 1982 e 2009), a medida anunicada terá "um impacto estatisticamente não significativo da variação da contribuição das empresas para Segurança Social, sobre o emprego e sobre a taxa de desemprego, quer no curto quer no longo prazo. Pelo contrário, no curto prazo, aumentos da contribuição dos trabalhadores, têm um impacto negativo no emprego. Este resultado é estatisticamente significativo a 5,7%. A longo prazo, como prevê a teoria, os impactos de alterações na são não significativos. A partir dos coeficientes estimados podemos calcular o impacto que o nosso modelo econométrico prevê que a adopção da medida proposta pelo Governo venha a ter. Esse impacto é o de uma redução de cerca de 33000 empregos."
De acordo com estes estudo "Considerando um intervalo de confiança de 95%, na melhor das hipóteses o impacto no emprego é quase nulo (mil empregos) e, na pior das hipóteses, perdem-se 68000 empregos".
Os autores concluem, ainda, neste estudo que a subida das contribuições sociais dos trabalhadores tem um "impacto negativo assinalável na população activa" e "traduz-se num aumento do peso dos desempregados de longa duração".
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