O Jornal de Negócios noticia hoje que a CP não está a conseguir financiar-se no mercado, o que não constituirá propriamente uma grande surpresa. Mas, ainda, mais grave e preocupante é a referencia a que "Além dos 630 milhões de euros que precisava durante este ano, a CP tem de obter mais 120 milhões de euros nos próximos quatro meses, para liquidar antecipadamente um empréstimo que fez no mercado de capitais internacional. A amortização desta dívida deveria ocorrer em 2021, mas segundo sabe o Negócios, com a descida de "rating" da empresa a CP vai ter de amortizar antecipadamente esse empréstimo."
Na actual situação financeira o (re)financiamento destes compromissos terá quase inevitavelmente de ser assumido pelo Estado colocando uma ainda pressão sobre o défice e/ou a dívida pública, tornando ainda mais dificil uma situação já de si insustentável e cada vez mais evidente a inevitabilidade do pedido de auxílio externo.
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