As medidas de austeridade anunciadas na sexta-feira e o acordo de princípio obtido pelos líderes dos países da zona euro estão a conduzir a um alívio significativo das taxas de juro da dívida pública portuguesa, em todos os prazos mas particular nos prazos de 2, 3 e 5 anos, que se matém todavia em níveis claramente acima dos 6%, no primeiro caso, e dos 7% nos outros prazos. Ou seja, apesar destes sinais positivos estamos longe de uma "normalização" destas taxas de juro que permanecem em níveis claramente insustentáveis.
Para esta redução dos juros da dívida pública parece estar sobretudo a contribuir a possibilidade de que o FEEF venha a adquirir directamente dívida pública dos países limitando os custos de (re)financiamento da dívida pública. O que apenas seria possível num quadro de forte condicionalidade e dá credibilidade às notícias que apontam para que existirá já um plano de apoio à economia portuguesa pronto a ser accionado.
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