A boa notícia é que apesar de um contexto bastante adverso a República Portuguesa conseguiu colocar, na emissão de hoje, o montante máximo (mil milhões de euros).
Infelizmente, quer a taxa a que foram colocadas (taxa média ponderada de 5,993% e taxa de corte de 6,046%) quer o rácio entre a procura e o montante colocado (1,6) não são de molde a deixar-nos tranquilos relativamente às emissões futuras.
2 comentários:
O que me parece mais preocupante é que a "yield curve" de Portugal está neste momento invertida.
Ou seja os investidores exigem um retorno superior para comprar dívida a 5 anos do que aquele que é exigido para maturidades mais elevadas.
Concordo, embora pessoalmente não veja grande diferença entre a situação actual em que os yields das OT's a 5 anos estão 0,01 pontos percentuais acima do das OT's a 10 anos e aquilo que ocorria há algumas semanas atrás, em que a tendência para uma yield curve horizontal era já evidente.
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