Os dados ontem divulgados revelam uma queda do indicador de sentimento económico na União Europeia de 2,3 pontos para 105,1 pontos (-1,1 pontos para 106,2 pontos na zona euro), o que aponta para uma desaceleração da expansão da actividade económica.
De notar que, embora a queda de 5,1 pontos deste indicador no Reino Unido tenha contribuido significativamente para o resultado global, este indicador caiu na generalidade dos Estados membros, resgistando-se quedas em todas aquelas que são as maiores economias da UE (Itália: - 1,0; Alemanha e Espanha: -0,9; França: - 0,8) e na generalidade das restantes (com as excepções da Bulgária, Dinamarca, Chipre, Lituânia, Luxemburgo, Hungria e Eslováquia). Sendo, ainda, de destacar em termos sectoriais que esta evolução global resultou de um comportamento negativo de todas as componentes à excepção da construção (onde se verificou um ligeiro aumento da confiança que se mantem no entanto em níveis muito baixos).
No que respeita a Portugal, o indicador de sentimento económico caiu 1,6 pontos (para 87,1 pontos, afastando-se portanto da média de longo prazo) fruto de uma redução da confiança dos consumidores, e nos sectores dos serviços, comércio e construção, sendo de destacar que os valroes relativos aos consumidores e construção representam novos mínimos históricos, enquanto, por outro lado, se registou uma ligeira recuperação da confiança na indústria.
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