Um dos principais desafios que se colocam à condução da política monetária na zona euro é a divergência que se verifica nas condições económicas dos diversos países que a integram.
Numa inversão do que ocorreu até 2007 a política monetária do BCE corre o risco de ser exageradamente acomodatícia para os países cujas economias estão a recuperar mais rapidamente da crise económica e financeira de 2008-2009 e, simultaneamente, revelar-se demasiado restritiva para os países da periferia que têm de cumprir programas de ajustamento orçamental extremamente exigentes (v.g., Grécia, Irlanda, Portugal e Espanha).
De algum modo o problema também se coloca noutras "uniões" monetárias como, por exemplo, os EUA, mas aí o problema é consideravelmente atenuado pela existência de um orçamento federal com um peso muito significativo e por uma maior integração dos mercados de trabalho e bancário.
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