A OCDE prevê que as economias dos países da OCDE continuem a recuperar da crise de 2009/2010 projectano um crescimento do PIB real de 2,3% em 2011 - ano em que a conomia dos EUA, apesar de uma ligeira desaceleração relativamente ao ano anterior, deverá crescer 2,6%, a zona euro 2,0% e o Japão registar um decréscimo de 0,9% - e 2,8% em 2012, continuando quer a redução do gap do produto para o conjunto da OCDE que, no entanto, se mantem em níveis elevados (-3,2% em 2011 e -2,4% em 2012) quer a tendência para a redução do desemprego (descida de 8,3% em 2010, para 7,9% em 2011 e 7,4% em 2012). Nesta edição do Economic Outlook a OCDE exprime, cntudo, preocupações com os riscos (aumento dos preços do petróleo em resultado de instabilidade política, uma desaceleração mais abrupta que o esperado na China, manutenção de défices fiscais elevados e fraqueza nos mercados imobiliários) que poderão conduzir a um cenário de estagflação "suave" (mild).
Para Portugal, a OCDE projecta uma redução do PIB de 2,1% em 2011 e 1,5% em 2012 (valores em linha, embora ligeiramente inferiores, aos apresentados pela Comissão Europeia) resultado de uma queda bastante foret (-5,8% em 2011 e -4,6% em 2012) da procura interna final que caí em todas as suas componentes que é parcialmente compensada pelo aumento previsto para as exportações (6,4% em 2011 e 7,4% em 2012) e pela redução das importações (-4,8% em 2011 e -1,8% em 2012). De acordo com esta projecções o défice da balança corrente, apesar de descer, manter-se-á em valores ainda muito elevados (7,8% do PIB em 2011 e 5,5% do PIB em 2012).
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